APFC - Associação Portuguesa de Fitoterapia Classica
Paeonia officinalis subsp. microcarpa (Boiss. & Reuter) Nyman Contém filamentos dos seis estames estes são vermelhos. A face inferior das folhas é pubescente, a haste é sulcada e os folíolos têm lóbulos menores. O frutos não têm penugem, mas os pés das flores sim. Prefere matos, floresce de Abril a Julho.
Plantas e as suas propriedades não se deve efectuar qualquer tratamento sem o acompanhamento obrigatório de um profissional
Hipericão vulgar
Nome Cientifico: Hipericum perforatum
Família: Hipericáceas
Nome vulgar: Hipericão vulgar, Milfurada, Pericão, Androsemo, Mijadeira, Hipericão, Erva de S. João, Mal-Furada, Pelicão,Erva de Santa Luzia, Flor-de-São-João (Madeira), Hipericão Ordinário, Erva de S. Domingos. johanniskraut, (alemão); Hierba de san. Juan, pericón. (espanhol); St johon,s wort, John's wort, (inglês); Herbe de St-jean; (francês); Hipérico, Pericão, Hepericão (brasileiro).
História: Considerado capaz de afastar maus espíritos, foi utilizado no tratamento de inúmeras doenças mentais. Actualmente a planta não é muito usada para estes fins. Como anti-depressivo, é uma espécie de uso medicinal confirmado pela documentação disponível é utilizada desde 2.400 anos atrás, citada por Hipocrates, Galeno e outros grandes nomes da medicina antiga. Wort, em Inglês Arcaico anglo-saxão, significa erva medicinal) refere-se às espécies Hypericum perforatum e Hypericum augustifolia, e parece ter sido dado em razão da planta florescer na época da data cristã, comemorativa do aniversário da morte de João, o Batista. Praticamente inexistem formulações com a segunda espécie citada, de modo que, para fins práticos, pode-se considerar Hypericum perforatum como a espécie à qual são feitas referências na literatura especializada quando se fala em "St. John’s wort", ou "hipérico. A sua popularidade originou-se na Europa. Na Alemanha, onde é mais intensa a sua utilização, a prescrição de Hypericum perforatum é da ordem de oito vezes maior que a do medicamento anti-depressivo mais utilizado: o Prozac. Inúmeros trabalhos científicos têm sido conduzidos com o intuito, principalmente, de comparar o hipérico com anti-depressivos tradicionais ou com placebos para demonstrar a sua eficiência. Algumas dezenas destes trabalhos, em vários países, têm demonstrado essa eficiência, principalmente na Alemanha. No entanto, diversos autores questionam os trabalhos considerando-os incompletos em alguns aspectos.
Apenas no ano de (2009) foram publicados mais de 10 livros sobre Hypericum perforatum, além de centenas de artigos sobre a planta, a sua acção anti-depressiva e as possíveis implicações de sua utilização. Actualmente são produzidas cerca de 7.000 toneladas da planta por ano.
Nos Estados Unidos, são cerca de 1,8 milhões de pessoas com quadros depressivos a cada ano. Esta busca crescente mundial por tratamentos anti-depressivos aliada ao fato da planta não apresentar os característicos efeitos secundários clássicos dos medicamentos com esse tipo de actividade farmacológica, são os responsáveis pela imensa procura existente hoje pelos fitoterápicos de Hypericum perforatum.
Na Alemanha, o produto, que é tomado como chá ou na forma de tabletes está a ser prescrito pelos médicos vinte e cinco vezes mais que o Prozac, chegando a 3 milhões de prescrições em 1996. Um estudo publicado nos EUA mostra que somente 2.5% dos pacientes depressivos tratados com Hypericum apresentaram efeitos colaterais.
O género possui cerca de 370 espécies. Existe uma espécie ornamental, comum na América do Norte, conhecida pelo nome de rosa de Sharon ("rose of sharon"), citada nos versos de Salomão, possuidora de princípios antibióticos similares aos do hipérico e cuja classificação científica é Hypericum calycinum. É de se observar a adulteração corrente de alguns produtos fitoterápicos de Hypericum perforatum com material botânico de outras espécies próximas.
A farmacêutica Byk é a mais antiga industria na produção de fitoterápicos para males psiquiátricos, ainda tem resultados aquém dos esperados. Após dois anos de lançamento, o Fiotan, feito com a Erva-de-são-joão, factura R$ 3 milhões ao ano. ' Esperamos chegar a três vezes esse volume', afirma o director, David Zimath. Para ele, é tudo uma questão de tempo. Cita o exemplo do extracto de ginko biloba, que levou quatro anos para ser conhecida e hoje factura R$ 20 milhões. 'É tendência mundial os laboratórios interessarem- se por fitoterápicos'.
Na Idade Média o Hipericão era um remédio popular para a loucura.
Descrição/habitat: é uma planta herbácea perene, e largamente distribuída na Europa, Ásia, norte da África, Madeira e Açores aclimatada ainda nos Estados Unidos. Hoje está dispersa e adaptada, e cresce normalmente na América do Norte e em algumas regiões da Austrália (nos dois casos já ocorre como invasora de culturas). Surge nos campos, sebes, prados e margens dos caminhos. Em Portugal pode encontrar-se em todo o país. É uma planta de porte erecto atinge cerca de 1 metro de altura. As folhas são opostas, ovais e ovais- oblongas, sésseis, dotadas de glândulas translúcidas, que podem ser observadas colocando-se a folha contra a luz(crivadas de numerosos orifícios ou pontos transparentes que se observam opondo-os à claridade). Inflorescência em panícula. As flores são numerosas, persistentes, de coloração amarela dispostas em corimbos ramificados, na extremidade dos caules; constam de 5 pétalas amarelas com pontos pretos e estames muito numerosos, possuem pequenos pontos pretos ao longo das margens das flores que contêm elevadas concentrações do pigmento vermelho hipericina. Frutos: cápsulas com três lóculos. Cheiro aromático e resinoso que a contusão da planta aumenta. Sabor amargo adstringente, um pouco salino.
Partes Utilizadas: planta inteira, casca, fruto, sementes, flores, particularmente as cimeiras. Colher, na época da plena floração e com tempo ensolarado. São secas à sombra, sob corrente de ar, ou num secador, a temperatura de 35°C no máximo
Propriedades Terapêuticas: ligeiramente sedativas; colagogas, vasodilatadoras, anti-helmiticas, balsâmicas, tópicas, vulnerarias, cicatrizantes, calmantes, tónicas, restauradoras para o sistema nervoso, nervinas, anti-virais, analgésicas, anti-depressivas, anti-inflamatórias, antibacterianas, fotossensibiladoras, diuréticas, vitaminicas ( C ), vermífugas, digestivas, purificadoras, tonificantes, calmante da dor, antiespasmódicas, estimulantes (fluxo biliar),adstringentes e sedativas.
Indicações Terapêuticas: problemas biliares, inflamações crónicas do estômago, fígado, vesícula, menopausa, rins, infecções ginecológicas, enurese principalmente na infantil, ansiedade, ciática, fibrosites, perturbações nervosas, insónias, depressões, o efeito da droga é de certo modo, semelhante ao Vallium e o Librium, só que não provoca viciação, reumatismo, nevralgias, lumbago, frigidez, impotência, gota, ciática, artrite, torções, feridas, úlceras, chagas, parasitose, afecções cutâneas, catarro, catarro dos brônquios, bexiga, dores de cabeça, gastrite, ansiedade, depressão e tensão, dores nas costas, herpes, varicela, zona, rigidez e dores articulares, músculos cansados e doridos, má digestão, insuficiência hepática, menstruações irregulares, incontinência urinária, queimaduras, afecções nervosas, ansiedade, humor em baixo, pesadelos nocturnos infantis, sintomas de menopausa. Também está a dar agora resultados no tratamento da sida, é prescrita pelos seus efeitos nervinos e anti-virais (purificando o sangue), catarros dos brônquios.
Fitoterapia: Cataplasmas, gel/creme, óleo, decocção, tintura, Álcool - Extracto fluido e Extracto Seco
Infusão: na proporção 30/1000 . Tomar 2 a 3 chávenas por dia, fora das refeições,
Infusão: 20 g a 30 g/1000 de água. Tomar 2 a 3 chávenas por dia, fora das refeições. Também se pode usar esta infusão externamente em forma de lavagens e compressas, nas feridas, úlceras etc.
Infusão hipericão seco: 1 colher de chá/1 chávena de água a ferver. Deixar repousar 5 minutos e filtrar. Beber 2 chávenas por dia, com as refeições: Desalento e alterações do sono.
Extracto fluído( 1:1 de álcool a 25%) 2 – 4 ml, 3 vezes por dia.
O óleo de Hipericão – Milfurada, (as inflorescências etc), é um bom agente para cicatrização de feridas.
Macerado – 500 g de flores frescas/1000 de azeite e 500g de vinho branco, para fazer cataplasmas.
Óleo: maceram-se 500gde sumidades floridas num litro de azeite em vidro branco e onde apanhe luz do sol, durante 10 dias, deixar em lugar escuro mais 10 dias, filtrar e guardar em frasco de vidro escuro e bem rolhado. Usa-se para tratar peles secas e com problemas e para tomar internamente como tranquilizante suave e para irritação do estômago . 1 colher de sopa para meio litro de água fervente em infusão e para tomar 2 vezes ao dia.
Oleo para o reumático: Macerar as flores em azeite durante 6 semanas, após esta data usar este óleo em massagens. Este óleo pode ainda tomar-se via oral mas somente uma colher/sopa de cada vez.
Utiliza-se para tratar as peles secas e com problemas, para tomar internamente como tranquilizante suave e para irritações do estômago, 1 colher de sopa para meio litro de água fervente, em infusão e para tomar 2 vezes ao dia.
Também se usa externamente em forma de lavagens e compressas, nas feridas úlceras etc.
Para chagas, queimaduras, utiliza-se óleo, macerar 300g de sumidades floridas, em 500g de azeite puríssimo, depois de oito dias expor o recipiente ao sol, filtrar, e guardar numa garrafa, para ser utilizado, embebendo compressas de gaze, também se pode utilizar para a gota, reumatismo e dor ciática esfregando as partes com este óleo. O óleo do Hypericum é preparado por maceração das cimeiras floridas, em azeite ou óleo de girassol. Deixando-se o recipiente durante quinze dias ao sol, sacudindo-o de tempos em tempos. Este óleo é bom contra as queimaduras (incluindo as do sol) e as hemorróidas.
Catarro, brônquios, inflamação da traqueia,: Infusão – 15g de sumidades floridas, de hipericão com meio litro de água a ferver, deixar o líquido amornar, filtrar, adoçar beber. Normalmente, três chávenas ao dia.
Vermes intestinais: decocção – ferver, uma pequena colher de sumidas florais, em 200g de água por dois a três minutos, filtrar e beber pela manhã em jejum.
Uso externo
Creme: aplicar sobre a área afectada de acordo com as instruções. Queimaduras ligeiras, irritações cutâneas
Insónias: uma chávena de chá antes de dormir.
Medicina Popular: Utilizam-se as sumidades floridas e as folhas, para tratamento de problemas respiratórios e cardíacos, falta de forças ,frigidez, das mulheres e impotência dos homens, na parasitose, para ajudar a digestão, como cicatrizante de úlceras e nos traumatismos do sistema nervoso. Utiliza-se mais com frequência, a Infusão á razão de 30/1000 de água fervente.
Observações: Um consumo exagerado de produtos à base de hipericão pode provocar uma alergia que se agrava sob o efeito da luz solar (foto-sensibilização). O tratamento não pode ser muito prolongado tem de se interromper durante uns dias. Durante o tratamento não se deve expor às radiações solares, pois o hipericão torna a pele sensível às radiações, e mais sensível às queimaduras solares ( devido á acção da hipericina, um dos seus componentes fitoquimicos).
Noémia Rodrigues
Queridos Colegas,
aqui deixo o meu contributo a esta página
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Nome comum: Martírio
Nome Científico: Passiflora Incarnata
Família: Passifloraceae.
Conhecida também por Passiflora, Martírio, Maracujá-rosado, Flor da paixão entre outros.
As flores do Maracujá lembram os instrumentos utilizados na crucificação de Cristo, sendo conhecida noutros países por Flor-da-paixão.
Como as suas flores simbolizam a Paixão de Cristo, também é conhecida pela Passiflora.
É uma planta originária da América Tropical que precisa de temperaturas elevadas.
Utilizam-se as folhas, flores, frutos, sementes.
Tem propriedades sedativas (sistema nervoso), calmantes, tranquilizantes, anti-ansioliticas, anti-depressivas.
Utiliza-se para a insónia, irritabilidade, excitação nervosa, instabilidade do neurovegetativo, depressão nervosa, espasmos musculares, impaciência nervosa, agitação.
A infusão das folhas: utiliza-se no alcoolismo crónico, ansiedade, asma, calmante, irritabilidade, insónia.
Usa-se em infusão, decocção, cataplasmas, sementes cruas, sucos
É bom para criar repulsa aos alcoólicos: Infusão de 4 colheres de sopa de folhas /1000 de água. Tomar 4 vezes ao dia.
É contra indicado aos: diabéticos, por conter açúcar. Pessoas que apresentam hipotensão (pressão sanguínea baixa), também não devem tomar.
Inês Marques
Mercurial
Nome Cientifico: Mercurialis annua
Família: Euforbeáceas
Conhecida por : Urtiga Morta, Barradoiro, Erva-mercúrio, Mercurial-anual, Urtiga-bastarda,
Em tempos foi provavelmente cultivada como hortaliça, evadiu-se progressivamente das culturas, tornando-se espontânea. No tempo de Hipócrates, a Mercurial já era conhecida como laxativa.
É uma planta anual, dióica (com 2 sexos) é muito raro encontrar uma planta hermafrodita. É unicaule e ligeiramente coberta de pêlos, um pouco rígidos, mas flexíveis e patentes ou quase. Pode atingir entre os 30 a 70 cm de altura e possui ramos erecto-patentes, delgados, de consistência herbácea e muito ramificados. Possui folhas planas, às vezes quase sésseis, agudas, crenado-dentadas e com a base em forma de cunha ou cordiforme. As flores masculinas dispõem-se em espigas axilares densas e pedunculadas, enquanto que as flores femininas são solitárias ou distribuídas em verticilos de 2 ou 3, curtamente pedunculadas e, igualmente, axilares.
È usada toda a planta fresca, colher de preferência antes da floração. Perdendo depois um pouco do seu efeito laxativo.
As suas propriedades são purgativas (em grandes doses), diuréticas, emolientes (folhas cozidas), vermífugas, inibidoras do leite e facilitadora da abertura de poros, laxantes. Detém a secreção do leite das lactantes.
Usa-se para a hidropisia, lombrigas intestinais, prisão de ventre, retenção de líquidos hemorróides incipientes, reumatismo(tintura).
Fitoterapia: sumo, clisteres, tintura
sumo: de 10 a 20 gramas.
Dose laxante: de 5 a 10 gramas , pela manhã, em jejum . Para as diferente
afecções, de 3 a 4 gramas diárias, diluídas em água açucarada e divididas por
3 tomas.
Sumo: 30 a 60 g por dia em caldo vegetal com azeite.
Em clisteres : 125 gramas da planta/1000 de água.
Depois de repousar duas horas, acrescentar 1Kg de mel branco.
Decocção (Cozimento): 25 da planta/1000 de água. Tomar 2 chávenas por dia de manhã e á noite (como laxante) e tem ainda uma acção vermífuga.
Observações: Esta planta fresca é mais activa: seca perde a sua acção medicinal.
Não é indicada a pessoas de estômago delicado deveriam mesmo abster-se do uso desta planta.
Tiago Guedes
Hidratis
Nome Cientifico: Hidratis canadensis
Família: Ranunculaceae
Possui propriedades vasoconstritoras, adstringentes, antidiarreicas, anti-inflamatórias, anti-microbianas, anti-ulcerogénicas, colagogas, digestivas, emenagogas, estimulantes, expectorantes, febrífugas, hemostáticas, anti-catarrais, hiper-tensoras, tónicas, vermífugas, antibióticas.
Indicada para aumentar as contracções do músculo uterino (parto), antibiótico tópico, conjutivites, feridas, sinusites, problemas de digestão, colites, congestão nasal, dispepsias, dores de garganta, cistites, diarreias, hemorragias, hemoptise, problemas de fígado, hemorróidas, infecção fúngica, irritação nos olhos, inflamação das mucosas, menorragia, menstruação excessiva, úlcera péptica, parasitas intestinais, hemorróidas, varizes, flebites, hemorragias dos órgãos digestivos e do útero, hemorragias menstruais, problemas biliares, hemorragias por tumores benignos ou malignos do útero (como remédio sintomático).
Faz-se por tintura ou cozimento.
Tintura: para a sinusite, em algumas formas de cancro e noutra enfermidades. 20,40 ou 50 gotas por dia. Os alcalóides somente por receita médica.
Cozimento raiz: 30g/1000 de água.
Observações: Nos efeitos colaterais, podem surgir vómitos, náuseas, diminuição dos glóbulos brancos, sensação de alfinetes espetados nas mãos e nos pés.
Nunca usar na gravidez, aumenta as contracções do músculo uterino (parto). Pessoas com problemas cardíacos, (eleva a pressão). Não usar em doses elevadas. Deve evitar-se o emprego do Hidratis (planta vaso-constritora) na arteriosclerose, em que existe tendência á constrição dos vasos.
Élio Anselmo
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Menta fresca
Nombre científico: Mentha crispa L
Familia: Labiatae
Otros nombres comunes menta verde, hierbabuena Peludo, ratter menta, menta Vilhosa; Levante.
Ya que fue utilizado por los egipcios, hebreos, griegos, medieval, romano y americano. Durante el siglo IX, en Europa se han introducido muchas variedades. Aparece en la Biblia como el diezmo. Árabes roció las mesas del banquete con menta antes de las vacaciones y la limpieza del piso con la hierba para estimular el apetito de los huéspedes.
Una de las ninfas seres por Plutón, Minthe se transformó en la hierba para escapar de la ira de la esposa celosa del dios griego.
Herbácea perenne, de 15 cm a 1 m de altura, hojas ovaladas, aromáticas, verde y generalmente muy gruesos, pequeñas flores, malva o violeta. Algunas especies tienen tallos de color púrpura y hojas pubescentes. A ellos les gusta, los suelos fértiles húmedos. Florece en verano. Compañero de manzanilla y ortiga.
Ellos usan las hojas y luminarias con flores.
Planta tónico, estimulante, eupéptica, digestivo, antiséptico, ligeramente anestésico, antihelmíntico (gusano y oxiuros), calmante, aromático, estomacal, expectorante, tónico y estimulante del tracto digestivo.
Se utiliza para los espasmos, los gusanos, los resfriados, picaduras de insectos en los niños. dolores de cabeza, dolor en las articulaciones, lombrices, gusanos nematodos, resfriados, gripe, resfriados, cólicos y gases, aumenta la producción y el flujo de la bilis. Favorece la expulsión de los resfriados y previene la formación de más moco.
Se convierte en infusión, inhalación, lociones, cataplasmas y
Infusión: 3 g / 100 ml de infusión de agua de no más de 5 minutos los resfriados y la gripe.
Aceite Medicinal: Remojar un puñado de hojas trituradas y flores en aceite de oliva durante 4 días para las aplicaciones locales con masajes
La infusión caliente promueve y facilita el periodo de transpiración. Los tés son conocidos como tranquilizantes a los ancianos y los niños.
Dolores musculares: muy eficientes y rápidos en ambas lociones o diluido en aceite de base, tales como inmersión en agua fría.
Airways: masaje, fricción, inhalación o difusión, es un gran aceite para descongestionar las vías aéreas y facilitar la expectoración. Para comprimir en agua fría reduce la temperatura y alivia al paciente.
Aparato digestivo: Debido a las propiedades eupépticas menta, en compresas de agua tibia en el estómago puede facilitar la digestión. Muy bien diluido en agua y hacer gárgaras para combatir la inflamación de la mucosa oral (cuidado de los ojos).
Sistema nervioso: Estimulante, puede tener que ser evitado su uso por la noche para las personas que sufren de insomnio. Es un excelente aceite para combatir la fatiga general y promover la agudeza mental por inhalación, baño o un masaje. Eficaz por inhalación como un tratamiento de emergencia para las personas en estado de shock. Extremadamente eficaz en la lucha contra la migraña, la inhalación directamente de la botella a las primeras señales de alarma o una compresa fría de la cabeza, se debe tener cuidado para los ojos para que el aceite no fluye en ellos. Los aceites para masajes, lociones o con menta facilitan el contrario, la circulación y mejorar las piernas en el tercer trimestre del embarazo.
Dolor abdominal: un vaso de leche caliente con unas hojas de menta.
las picaduras de insectos en los niños: muchos ponen rápidamente hojas machacadas en la parte superior.
Cosméticos: Mint es astringente y aclara el tono de piel, también es bueno para las infusiones para hacer gárgaras y mejorar la respiración.
Sauna Facial anti-neurálgico: ponga un recipiente 25 g de menta, añadir 1/2 litro de agua hirviendo. La exposición de la cara para vapores, cubriéndose la cabeza con un paño.
Baño Estimulante: Hervir a fuego lento durante 3 minutos, 50 g de hojas hortelã/1000 agua. Mezclar el agua del baño (tomas por la mañana).
Aromaterapia: Fortalece la confianza en sí mismo, se disuelven los pensamientos negativos, el miedo y el egoísmo.
Uso doméstico: Planta cerca rosas para protegerse de los áfidos. Separe las hojas frescas o secas en las despensas, para protegerse de las ratas.
Uso culinario: Bueno para kibes, salsas, ensaladas, carnes. La jalea de menta carne de acompañamiento o chuleta, oveja asada. Guisantes
sazonadas con menta. Caballa con vinagre da toque especial a las ensaladas y productos horneados. Se puede añadir a los huevos revueltos y tortillas.
Utilice mágico: Concede a las casas de la moneda poderes afrodisíacos. Su uso se asocia con los hechizos de la salud, la protección, el dinero y el exorcismo.
Al ser un aceite fuerte, utilice siempre diluciones bajas, por debajo del 1%
Bueno insecto, el medio ambiente difusional repelente.
Contra indicaciones: No debe ser consumido en grandes cantidades por los niños y las mujeres lactantes, ya que puede provocar disnea y mentas asfixia.As no deben ser consumidos en grandes cantidades durante largos periodos de tiempo, pulegona contenida en la planta ejerce paralizando la acción en el bulbo raquídeo . Puede causar insomnio si se toma antes de acostarse. El uso del aceite puro se debe evitar durante los dos primeros trimestres del embarazo.
Erizo Maria Helena
A TISANA
De uma maneira geral, os homens suportam melhor os remédios de origem vegetal do que as substâncias sintéticas. Milhões de anos de alimentação vegetal prepararam-no melhor para assimilar, com o seu sistema de fermentos, as substâncias vegetais. As substâncias sintéticas, com efeito, não se encontram na natureza e não podem ser decompostas, depois eliminadas pelo organismo e pelo canal de fermentos auxiliares.
As plantas não serviram sempre só para alimentar o homem que desde os tempos mais remotos procurou as vias e os meios de proteger ou de reencontrar a sua saúde.
É particularmente interessante procurar determinar desde quando as plantas medicinais que se utilizam ainda nos nossos dias são conhecidas dos homens e a que usos elas seriam destinadas.
Entre as numerosas tisanas, escolhi algumas plantas das quais reconstituí o destino no curso da história da humanidade.
As Diuréticas
A Ajuga, é a Ononis spinosa dos botânicos, aprese tua aqui em primeiro lugar. Desde o século IV antes de J.C., Teofrasto fala-nos dela como um remédio contra a disúria e os cálculos. Galeno, ele também, referencia esta tisana como eficaz na eliminação dos cálculos renais. Esta planta caiu em seguida no esquecimento até ao fim do século XVI.
Lonicerus descreveu-a no seu livro de plantas, no capítulo Poder e eficácia.
As folhas de Bétula constituem também um remédio diurético não destituído de interesse. Ao passo que Plínio já conhecia a tisana de Bétula, não foi senão no século VII que se mencionaram as folhas. Loniceus, mais uma vez, louva-lhe as virtudes contra os cálculos e a icterícia.
Uma das plantas calmantes mais conhecidas é o Lúpulo, os botânicos chamam-no de Humulos lupulus, se bem que não seja tão velha quanto se posa crer. O lúpulo foi sem dúvida trazido do Cáucaso, na Europa Central, e na Idade Média louva-se-lhe as virtudes como segue: Depurativa, contra a obstipação, diurética, elimina os estertores e a obstrução do peito. Uso externo contra as impurezas da pele.
É interessante verificar-se que o efeito calmante desta planta não é conhecido senão há cento e setenta anos. As substâncias amargas que contêm são aperitivas, fortificam o estômago, acalmam os ardores sexuais e agem também contra as insónias, as neuroses, mais especialmente as neuroses cardíacas e climatéricas, entre outras.
Mais interessante, por outro lado, é a Erva-cidreira, a Melissa officinalis dos botânicos, também chamada pelo povo de erva das mulheres, erva das mães ou das abelhas. A pátria desta planta é a Ásia Menor, mas também se encontra na antiguidade em toda a bacia mediterrânica, de onde os beneditinos, atravessando os Alpes, a trazem para Europa setentrional.
Plínio fala-nos dela como de um remédio específico em caso de hipocondria e de histeria.
No Hortus Sanitatis, tratado das plantas medicinais de 1485, recomenda-se estritamente como remédio contra as doenças das mulheres.
O Hieronymus Bock de 1572, dá-nos já um domínio de aplicação muito mais lato.
Nos nossos dias, esta planta é utilizada como calmante e anti-espasmódico em caso de nervosismo, perturbações nervosas, fraqueza cardíaca, insónias e cólicas.
As Laxativas
Uma das plantas laxativas mais conhecida é a casca de Amieiro negro, conhecida dos botânicos por Rhamus frangula. A casca fresca deste arbusto tem um odor pútrido que explica o seu nome em alemão de Faulbaum (árvore podre).
As propriedades purgativas da casca ficaram-nos desconhecidas até à idade média. Faziam-no-la ferver no vinagre e utilizavam-na contra a tinha, o mau hálito e a dor de dentes.
Esta planta é hoje utilizada não somente como purgante, mas também nas tisanas para o fígado e a vesícula biliar. Encontramo-la em quase todos os tratados de farmacopeia do mundo e ela passa por um laxativo relativamente inofensivo que guardou o seu lugar a despeito de numerosos produtos químicos dos quais alguns têm efeitos secundários consideráveis.
AS TISANAS HEPATOBILIARES
Uma das plantas mais antigas, para estimular a secreção biliar é o Dente de leão, seu nome botânico é Taraxacum officinalis.
Na Idade Media fazia-se uma diferença muito nítida entre o Taraxacum minus e o Taraxacum majus, parente próximo do Taraxaco, que se utilizava este último para aumentar a acuidade visual.
O pequeno taraxaco servia também, desde a idade média, para cuidar outras afecções.
Segundo Leonhard Fuchs em 1543 falava desta planta como estomáquica, diurética e depurativa. Utilizava-se em casos de hidropisia, perturbações do fígado, do Baco e da bexiga, mas sobretudo para cuidar as inflamações dos olhos, uma indicação que caiu totalmente no esquecimento nos nossos dias.
Não há dúvida que as folhas e as raízes do taraxaco têm um efeito estimulante sobre a secreção biliar. As substâncias amargas que contem são aperitivas. Mas o taraxaco exerce também uma acção diurética, daí o seu nome popular de erva urinária. Os extractos de taraxaco eram o medicamento da família do rei Frederico o Grande, que sofria de rins.
Na Medicina Naturista, e mais especialmente o abade Kneipp, utilizava a planta para estimular o apetite e a digestão em caso de dispepsia acompanhada de obstipação, contra as doenças do fígado e da vesícula biliar, as hemorróidas, assim como para as curas depurativas da Primavera.
As que acalmam a tosse
A Tussilagem, que as gentes do campo lhe chamam Passo de burro e os botânicos de Tussilago fasfara, vem do latim tussis = tosse e ago, de agere = caçar. O qualificativo farfara, de farine = farinha e ferra = trazer, evoca a penugem na fase inferior das folhas. Depois de Galeno, Marcellus Empiricus e o abade Hildegard, até aos nossos dias, utiliza-se a Tussilagem contra a tosse. Plínio e Dioscorides afirmam que já era usada antes da era cristã.
É portanto certo que a Tussilagem é um remédio muito antigo contra a inflamação das mucosas. Utilizava-se sempre estritamente aplicando as folhas sobre as partes inflamadas e os ferimentos. Conhece-se, por outro lado, uma velha receita de beleza: Mistura-se este sumo a sumo de uva para disfarçar as marcas e as manchas causadas pelo sol na cara ou noutros lados, ou outras impurezas as quais limpa e acalma.
OS VERDADEIROS REMÉDIOS
As plantas medicinais são remédios maravilhosos cujas propriedades curativas não é demais esclarecer. Só têm um defeito: É serem geralmente baratas e não se vestirem de rótulos vistosos com as indicações das doenças que tratam. É esse o único defeito. Um defeito de humildade que eu chamo virtude.
Estou convencido de que o autor da natureza pôs à nossa disposição as plantas necessárias para tratar todas as doenças, pois dá ao homem oportunidade de ser saudável e feliz na terra. Apesar dos nossos erros e maldades, dá-nos todas as possibilidades de restabelecermos a saúde proporcionando-nos essa bela dádiva, as plantas medicinais. Quer seja na montanha, vale ou campinas, elas aguardam que o homem se torne mais puro e simples na sua maneira de viver, para assim compreender certas verdades que escapam aos orgulhosos cheios de ciência, que gastam milhões em máquinas e computadores e parece não ter poder de trazer ao homem qualquer saúde ou felicidade.
Joel Figueiredo
A Valeriana
Nome Científico: Valeriana officinalis
Também conhecida por Erva dos Gatos; valeriana (italiano); Baldrian (alemão); valerian (inglês); valériane (francês);
Deriva da palavra latina “valere” que significa “ter saúde”.
Partes usadas: raiz
Composição: Óleo essencial, valepotriate, ácido valerenico.
Sobejamente conhecida por auxiliar no tratamento da insónia, também conhecida como sedativo natural. Vários estudos mostram que esta planta actua no sistema nervoso.
O seu cozimento ou a decocção são indicados nos casos de stress, nervosismo, epilepsia, ansiedade, irritação, (incluindo a tão conhecida da menopausa), problemas de pele, caibras, pode ajudar ainda aqueles que querem deixar de fumar.
Podem existir pessoas cujo efeito da planta é o oposto, pode causar tonturas, problemas gastrointestinal, midríase (dilatação da pupila), alergias de contacto, dores de cabeça, se for o seu caso, não insista.
Contra- indicações: Hipersensibilidade (alergia) ao extracto da planta. O seu uso prolongado pode causar problemas cardíacos, dores de cabeça, sono, cansaço, insónia, midríase.
Pode encontrar-se em comprimidos, capsulas ou tintura.
Receita:
2 colheres de sopa da sua raiz/1l de água
Quando a água começar a borbulhar, junte a raiz, diminua o fogo após 2 m de fervura, apague. Deixe descansar 10 m, num recipiente de vidro com tampa.
Deixe arrefecer mais um pouco, coe, pode tomar até 4 chávenas por dia.
Se tiver dificuldade em adormecer tome a última chávena morna 20 minutos antes de deitar. Se possível sem açúcar.
A valeriana é reconhecida pela OMS devido às suas virtudes contra a ansiedade.
Como é natural não actua tão rápido quanto os químicos.
Esta planta é uma das únicas plantas medicinais comprovadas por diversos estudos, como possuidora de efeito sonífero autêntico (cerca de 40% reagem a esta planta e conseguem um efeito sedativo). Esse número é muito semelhante à maioria dos soníferos químicos (de síntese). Levando como vantagem ter menos efeitos colaterais que outros medicamentos soníferos de síntese, caso do benzodiazepinas (que criam grande dependência).
Obs. - Esta planta pode exercer um efeito excitante nos gatos, daí o nome “erva-dos-gatos” Os gatos gostam muito dela cuidado que os pode “enlouquecer”.
A valeriana pode ser utilizada em conjunto com algumas plantas (em geral, em comprimidos ou cápsulas) com o lúpulo para facilitar o adormecimento.
Peça sempre a ajuda de um profissional.
Noémia Rodrigues
Umbigo de Vénus
Nome Científico: Umbilicus rupestris
é uma planta muito conhecida pelo nome de
Umbigo-de-vénus, Bacelos, Carpilos (Sertã), Fonógrafo (no Porto), Inhame-de-lagartixa (na Madeira), Bifes (Mafra), Cachilro, Chapéus-de-parede, Cauxilhos, Chapéu-dos-telhados, Cochilros, Conchelos, Copila,s Couxilgos, Orelha-de-monge, Sombreirinho-dos-telhados, Pennywort (inglaterra).
Em Portugal distribui-se por todo o território, encontra-se, com frequência, em paredes de casas, à beira dos caminhos, rochas, em zonas sombrias e húmidas, em troncos e cascas de árvores, muros e telhados.
Planta Medicinal. Tem propriedades anti-inflamatórias, anti-epiléticas, diuréticas, cicatrizantes (por fazer estancar rapidamente o sangue), calmantes, hemostáticas e anti-convulsivas.
A planta é muitas vezes usada para acalmar dores em feridas ,frieiras, calos, verrugas, aplicando a folha sobre a pele depois de retirar a cutícula inferior da planta.
O povo usa o sumo e o extracto da planta no tratamento da epilepsia.
O seu suco ou água ajuda nos problemas renais, rins doridos, inflamados,com pedras, útil para inchaços, elimina pedras, retenção de líquidos. Pode usar-se em banhos ou como unguento, acalma o hemorróidal, manchas septicas queimaduras, problemas de pele, remove espinhos. Boa no tratamento da gota, ciática, nódulos na garganta ou escrófulas, “conhecidas como mal do rei”. Usa-se ainda no tratamento de frieiras, mesmo em ulceras, lavando-as com o suco ou cobrindo-as com o unguento feito pelo suco.
Pode fazer-se uma pomada calmante e sedativa, misturando-se o suco com um pouco de leite como uma loção calmante para rostos doloridos ou ainda rachaduras em crianças.
E utilizada em medicina homeopática. Os homeopatas por norma referem-se a ela como Cotyledon umbilicus, nome usado científicamente quando se começou a desenvolver a homeopatia.
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Emprega-se o suco da planta (5 a 30 g.) ou o extrato (o,25 por dia).
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O povo usa-a como calmante e antiepilética. Emprega-se o suco da planta (5 a 30 g.) ou o extrato (o,25 por dia).
Refere o Dr. Oliveira Feijão no seu livro da Medicina pelas plantas.
Há quem compare e afirme que o umbigo de venús tem as mesmas propriedades do Aloé Vera.
Esta planta pode ser usada na alimentação através da salada (folhas tenras) ou em sopa colocada logo após a fervura da mesma e apagar de imediato o fogo.
“Nicholas Culpepper refere-se a uma planta designada como "kidneywort" ( possível nome desta planta em inglês) no seu livro "The English Physician", de 1653, ainda que, provavelmente se estivesse a referir à espécie Anemone hepatica, sem qualquer relação com esta. Culpepper utilizou a astrologia, mais que a ciência, para classificar as plantas que estudava, pelo que não pode ser considerado como fonte fiável. A certa altura reclama: "o suco ou água dela destilada, ao ser bebida, tem efeitos notáveis no tratamento de todas as inflamações e febres não naturais, de modo a acalmar estômagos e fígados inflamados, bem como os intestinos: a planta, suco, ou água dela destilada, poderá, por conseguinte, e se aplicada exteriormente, curar borbulhas, fogo de Santo António, entre outras inflamações externas. “
Diz-se que no País de Gales em 1970 um homem golpeou com uma foice a perna de outra pessoa, tendo alguém colocado sobre a ferida o umbigo de vénus, afirmando-se posteriormente que a vitima ficou curada .
Noémia Rodrigues