APFC - Associação Portuguesa de Fitoterapia Classica
Paeonia officinalis subsp. microcarpa (Boiss. & Reuter) Nyman Contém filamentos dos seis estames estes são vermelhos. A face inferior das folhas é pubescente, a haste é sulcada e os folíolos têm lóbulos menores. O frutos não têm penugem, mas os pés das flores sim. Prefere matos, floresce de Abril a Julho.
Sobre...
Esta Associação foi fundada para defesa e dignificação dos profissionais da fitoterapia, aromaterapia, fitoterapia oriental, etnobotânica, medicina vegetal, botânica medicinal e naturopatia.
Lei nº 45/2003 de 22 de Agosto.
Lei 71/2013 de 2 de Setembro das TNC.
A fitoterapia é a utilização das plantas na sua parte activa, como método terapêutico. Na parte activa da planta encontram-se substâncias em quantidades muito baixas que conferem as propriedades terapêuticas.
A sua origem é bastante conhecida desde tempos remotos. Através de escavações arqueológicas foram descobertos recentemente textos escritos há mais de 4000 anos, descrevendo pormenorizadamente as suas propriedades medicinais. Sendo usada como terapêutica empírica tradicional, as plantas foram durante muito tempo o único tratamento entregue pela natureza ao serviço do homem. Este método terapêutico é ainda muito utilizado na China. No Ocidente o uso das plantas caiu em desuso, no entanto, nos últimos tempos volta-se a verificar um crescente interesse nestes medicamentos. Culpa da evolução que se verificou na sua obtenção e modo de utilização, sendo estes cada vez mais científicos e menos empíricos.
Os medicamentos chamados de "clássicos" e "químicos", são muitas das vezes colocados em oposição à fitoterapia. Existindo um enorme lugar para cada um deles no espaço terapêutico existente hoje em dia. É verdade que a farmácia "clássica" ocupou durante quase 100 anos, lugar saliente, com os excelentes resultados obtidos em imensos domínios, mas também por outro, foi, pouco a pouco, permitindo que brotassem efeitos secundários infaustos, por vezes graves, desafiando hoje em dia a prudência. Actualmente existem dois tipos de medicamentos. Medicamentos chamados "de doença" tendo uma acção rápida e poderosa para as “urgências” e os medicamentos "de saúde", resultantes da fitoterapia. O seu papel é propor tratamentos para manutenção da saúde, tendo estes uma acção mais profunda. A fitoterapia opera em profundidade, não agredindo o organismo, estimulando sim as defesas, Sendo obtido uma acção sobre o organismo, eficaz e sem efeitos secundários
Aromaterapia
Essencialmente é o uso de óleos essenciais. As primeiras referências acerca da destilação de plantas são documentadas pelos antigos Egípcios.
A partir de 1582 são conhecidos os primeiros documentos relacionados com o comércio de óleos essenciais.
Técnicas como a cromatografia permitiram a análise dos constituintes, as técnicas de análise laboratorial de diagnóstico e terapia como o aromograma vieram provar o resto, a grande eficácia das essências quer no combate às infecções, quer o seu amplo poder de drenagem, quer a sua capacidade para debelar muitíssimos problemas.
Etnobotânica
É uma área científica que estuda o relacionamento existente entre o homem e as plantas e ainda a forma como a população usa os seus recursos vegetais. Esta área científica abrange várias áreas, a Fitoterapia, a Farmacologia, a Medicina, a Economia, a Sociologia, a História, a Linguística, o Comércio entre outras...
Fitoterapia Oriental
É a combinação de plantas e outras substâncias (minerais ou animais) – plantas– com o propósito de prevenir, reequilibrar e preservar a energia do organismo. É de extrema importância pela sua elevada potência terapêutica, sendo fórmulas clássicas, na maioria, muitissimas delas usadas, há mais de mil anos com sucesso.
Cada aplicação de fórmula exige uma estratégia bem definida, a ser ajustada individualmente a cada patologia, a cada estação do ano, e a cada paciente.
Medicina Vegetal
Uso das plantas para a saúde e manutenção desta.